Che Mandela



Quando vejo pessoas se manifestando a favor de criminosos como o assassino Che Guevara, um médico que traiu seu juramento como médico onde professou que sua vida seria “para benefício dos doentes... nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos. Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei” fico pensando se ainda temos alguma solução enquanto espécie.
Talvez fosse melhor que desaparecêssemos da face da Terra de uma vez. No entanto, existe ainda uma fagulha de esperança alicerçada no comportamento de homens como Mandela.
Sei que há objeções de muito no tocante ao fato de que Mandela era um terrorista de sua própria gente. No entanto, o que tem de verdade por trás dessa história tem de ser exposto de forma completa para sustentar meu argumento e minha esperança.
Mandela foi sim líder de um grupo que se opunha ao governo da época mesmo com atos terroristas. No entanto, aqui é preciso ter em mente que se tratava de uma guerra pela liberdade de um país, além disso, existia uma guerra entre as próprias facções africanas para definir quem realmente chegaria ao poder quando os ingleses se retirassem. É importante ter em mente que a África tem muitas riquezas e não seria mesmo tão simples pacificar aquela nação, pois, como em qualquer lugar do mundo onde há riquezas haverá gananciosos e avarentos, sequiosos de alcançar o poder e suas benesses para, de preferência, nunca mais abandoná-lo.
Pois, aí está a grandiosidade de Mandela. Após 27 anos de prisão, ao ser libertado, assumiu o governo da África do Sul e, diferente do que poderia ter feito qualquer outro dos lideres dos grupos que se matavam entre si naqueles dias naquele país, Mandela não determinou o extermínio de nenhum deles, mas sim, trabalho para que a paz se instaurasse.
Ainda, como seria possível se assim o desejasse, amparado simplesmente pela força da sua própria imagem, Mandela poderia ter se imposto presidente por tempo indeterminado. Todavia, o que ele fez? Terminou seu mandato de forma legal e se retirou, para que a evolução política na África do Sul tivesse continuidade.
Por isso, por ter sido capaz de domar o selvagem em si e em uma nação inteira mais pelo exemplo do que pela palavra é que afirmo minha esperança no futuro da humanidade baseada, justamente, em exemplos de homens, como Mandela.
Então, guerrilheiros contemporâneos, se querem realmente que o mundo melhore precisamos de mais criminosos como Mandela e muito menos médicos como Che Guevara.

Cezar Lopes

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