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Mostrando postagens de setembro, 2015

Coisas da vida e da morte

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Quando digo que estamos todos morrendo desde o nascimento estou apenas constatando um fato que a biologia comprova. Aí o sujeito na rua me olha espantado, interrompe meu raciocínio e me proíbe de dizer isso. Que dá azar. Que bobagem! O que dá azar é viver uma vida eivada de preconceitos, emitindo juízo de valor sobre terceiros. O que dá azar é criar expectativas demasiado longas sobre si mesmo (a) e os demais, amealhando frustrações, sofrimentos e decepções ao longo do caminho. O que dá azar é ser incapaz de buscar o autoconhecimento, a paz indelével que uma dúvida pode te trazer, quando te previne a soberba do julgamento sobre o que, de fato, não tens pleno conhecimento. Isso sim dá um azar danado. Agora, morrer? Não temer a morte? Não dá azar coisa nenhuma! Afinal, só morre quem viveu e viver, mas viver mesmo, parceiro (a)... Ah!... Isso é para poucos!

Das Guerras e De Seus Idealizadores

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Estou lendo um livro que cita algumas guerras, e pus-me a refletir acera das guerras e de suas origens. Dei uma pesquisada para refrescar a memória e constatei que, em todas as guerras, sejam por quais motivos tenham sido feitas, apenas os pequenos sofrem,  lutam e  morrem. Terminada a guerra, as maiores glórias são dedicadas aos seus idealizadores, intelectuais, donos do poder, líderes populares de uma massa acéfala, que pensam a guerra, mas não vão para o front. Fica fácil brincar de guerra quando quem morre não é você ou os seus familiares. Lembrei-me de uma história que li num livro de português da quinta série onde um menino, depois de travar uma grande batalha entre dois grupos de soldados se deu conta de que tinha matado a todos. O menino teve uma crise de consciência e, envergonhado, foi lamentar-se com sua mão: "eu matei gente mãe...". Pena que essa história é ficção. Gostaria que antes de pensar em guerras os corajosos senhores das guerras r