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Mostrando postagens de 2018

Vida longa e próspera à Bianca!

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Nasceu a Bianca! Deixou seu lar provisório Lar quente, doce e seguro Partiu para o desconhecido Abraçou sem medo o futuro Sede bem-vinda, Bianca! Uma longa epopeia te espera Nunca deixes, todavia, de sonhar Tal qual fazias no ventre materno Pois tens em ti o dom mais sagrado Mais cobiçado de todos os viventes O dom de moldar tua história Sempre, a cada dia, De um jeito novo, diferente Que todas as forças do Universo Nas quais venhas a crer Possam te iluminar e conduzir Para o que realmente importa O saber... Vida longa e próspera É o que, humildemente Desejo-te O mais virá em acréscimo E, por não ter mais a dizer Encerro meus versos com Um beijo, um bem-querer e um Até mais ver!

Versos Assimétricos para Roselaine

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Saudades me fazem chorar Alegrias me fazem chorar Amigos presentes me fazem chorar Amigos ausentes me fazem chorar Inimigos presentes me fazem chorar Inimigos ausentes me fazem chorar Gente boa me faz chorar Gente má me faz chorar Quando estou assim À flor da pele Até o vazio sideral Me faz chorar sem medida Pois somente as lágrimas Podem aliviar a tua ausência A falta do teu sorriso Da inocência que o tempo e as intempéries da vida Recalcaram em ti Tua ingenuidade, Tua pureza Teu sorriso descomprometido Tua intenção sincera de ajudar De acolher a quem precisa Tua capacidade de ver o bem Em qualquer ser humano que te procure Tua maldade mensurável e superficial - defesa imposta pela necessidade de sobreviver Constituem-se num farol Rompendo com a escuridão dos meus dias Mostram-me um despojo Uma simplicidade que te conduz... Peço, pois humildemente Que nunca me afastes da tua luz Cezar Lopes.'.

o que sobra é o tempo

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O tempo é tudo o que sobre O tempo existe só E a grande mágoa do tempo É não poder virar pó O tempo é tudo o que sobre No tempo passamos nós E a grande mágoa do tempo é Ah, pois é... É não poder virar pó... Cezar Lopes.'.

Poema dos perdido

Quando me perdi Muitos perdidos me acharam Quando me encontrei Misteriosamente Os perdidos me abandonaram! Não há solidão maior Do que aquela onde sentimos falta De nós mesmos Quem perde a si Perde seu Deus e sua herança Aquele que resgata sua história Resgata, de fato O poder de decidir seu futuro pelo presente E não mais pelo seu passado Não existe ser mais triste Do que o que se vê derrotado A vida não se importa de forma alguma Com seus fracassos Mas lhe cobrará, no fim A totalidade dos seus atos Nunca desista de seus sonhos Eles não lhe custam nada Cabe, portanto, somente a você Decidir se segue em frente Ou se fica pela estrada.

Da Beleza da Diversidade

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Diversidade é ouro! Quanto mais diferentes somos, Quanto mais discordamos, Mais nos tornamos únicos, Mais nos igualamos! Se prevalecer apenas a minha verdade, Discorda.... Se tua ideia for unânime, Desconfia... Observe a História! Toda evolução depende Fundamentalmente De diferenças... Não quero desfazer do teu credo Prefiro que me convenças De tuas crenças... Se fores capaz... Cezar Lopes

Cemitério de Sonhos

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Na entrada daquele cemitério está escrito: Nós que aqui estamos por vós esperamos! Um simples lembrete de nossa finitude. Quando somos jovens temos a pretensão de resolver tudo. Sabemos de tudo. Temos certeza de tudo e se nos falta a certeza sempre podemos contar com amigos que nos reforçam nossa crença! Depois de alguns anos, alguns de nós começamos a perceber que não sabem muito e, portanto, não resolverão, de fato, muita coisa. O tempo avança - ou avançamos no tempo? Nunca saberei - e descobrimos que além de ignaros pretensiosos. Somos finitos. Talvez seja neste ponto que começamos a viver. E, quem sabe, seja a partir daí, quando os velórios começam a ser mais frequentes que os batizados e as visitas aos cemitérios, mas rotineiras do que as celebrações fagueiras e descomprometidas dos anos em que tínhamos toda a vida pela frente, quem sabe, seja neste ponto, olhando os túmulos de desconhecidos, de amigos queridos e as covas que nos esperam que comecem

Desafio do não ao não

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Não. A palavra mais ouvida na vida, diz uma pesquisa que li há tanto tempo que já nem lembro quem fez. Mas faz sentido. Tudo é não. Na infância é por proteção. Então, introspectamos.   Depois, na adolescência, nos rebelamos. Passamos a recusar a negação. Curiosamente é aí que mais negamos. Negamos os ensinamentos paternos, maternos e de quem mais tiver idade suficiente para chamarmos ou entendermos como velhos. Na adolescência a velhice é bastante relativa. Pois se for um senhor de oitenta que nos escute e apoie, bem, pode ser coroa – ainda se usa essa expressão? – mas não velho. Com o advento da vida adulta, resolvidos os conflitos referentes aos nossos pais, então tomamos um rumo. Certo ou errado? Não sabemos, mas melhor que o sem norte da fase onde a nossa altura nos faz perder o respeito sacro por nossos progenitores. Sim, caso não saibam, Deus está em cima por que, quando pequenos, ao sofrermos, buscamos conforto na mãe e no pai, que são maiores, ou seja, estão em cima. Ol

Promessas De Ano Novo

Estive pensando – esse é meu ofício mais gratificante – sobre as famosas promessas de ano novo. Aquelas que já são feitas em tom de mofa, seguidas de olhares cúmplices e risadinhas desdenhosas antecipando a pouca fé depositada no cumprimento das mesmas, feitas para o ano vindouro. Ora, então, pus-me a refletir. Mas que espécie de pessoa fui, sou ou quero ser, se não deposito fé, sequer, nos compromissos assumidos para comigo? Se começo o ano me comprometendo com algo que não pretendo cumprir? Como esperar que creiam em mim, se eu mesmo der testemunho de minha falta de honestidade que começa, ou deveria começar sempre, para comigo mesmo? Promessas são leis que criamos e com as quais nos comprometemos. Evidentemente não há prejuízo em criar uma lei se não houver sansão para quem não a cumprir. Então, quando fizer uma promessa, tenha em mente que a sansão está implícita. Elas estão presentes e a perceberemos em suas consequências. Tenho me esforçado, desde há muito, para desc

Eu Acredito

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Enquanto tiver forças e sonhos, Estarei vivo no meu mundo, Quando isso faltar, eu, morto, Deixarei livre meu corpo, Para que as putas e os vermes Se deliciem com o que nunca, de fato Foi meu Até lá, ou enquanto Deus o queira, Sigo escrevendo estes versos, dispersos Que se desprendem, se soltam e se espalham, caindo, Alguns, em solo profícuo,fecundo, Deixando o melhor de mim,  Colhido junto a Deus e outros tantos poetas Para sempre e mais um dia, nas vísceras Deste mundo. Cezar Lopes

Clamantes E Injustiçados

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Havia uma senhora que vivia reclamando a ajuda de Deus. Queria um trabalho. Vivia reclamando que não tinha trabalho e por isso vivia à custa dos outros. Reclamava dos que a ajudavam por que não eram como ela queria e não faziam tudo conforme ela queria. E assim passaram-se os dias. Num dado momento, cansado de tanto ouvir tamanha reclamação, Deus enviou um anjo para ajudar à mulher a arrumar um trabalho. O anjo foi e bateu à sua porta uma Vez. Ela, deitada, ouviu as batidas e reclamou que não era hora. Pela segunda vez o anjo bateu. Disse que tinha uma mensagem importante. Novamente a mulher reclamou que mensageiros deveriam vir nos dias próprios e não perturbar enquanto ela dormia. Uma última vez o anjo bateu. Desta vez ela levantou-se, abriu a porta e destratou o anjo com toda a sorte de agressões verbais, chegando ao ponto de ele desistir de falar e ir embora em silêncio. Triunfante, a mulher voltou para a cama e, sentindo-se injustiçada, voltou

O amor e a confiança

Coisa estranha Estranha mesmo É a relação existente Entre o porco e o torresmo Mais estranho ainda fica Se pensarmos no amor Em relação à confiança O amor é eterno, firme, fiel A confiança, por sua vez É frágil como um castelo Desenhado no papel O labor da construção Desaparece num instante Quando as águas da traição Irrompem sem piedade O amor fica, por certo Pois não pode ser destruído Mas sem a proteção da confiança Já não cresce, não frutifica Enfim, coisas da vida. Cezar Lopes

Caçador de Nuvens

Queria a nuvem perfeita Onde pudesse habitar Caçou nuvens toda a vida Não conseguia descansar Um dia faltaram-lhe forças Para lançar sua rede A nuvem perfeita choveu Mas não saciou sua sede Sedento e sem forças Partiu E foi penosa sua partida O caçador de nuvens Nunca entendeu Que tinha em si aperfeição Deu aos vermes o que procurava A nuvem perfeita Seu coração. Kzar.

Vendo

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Vendo alma cansada Com pouco tempo de uso Mas com marcas profundas Se tiveres interesse, apressa-te O preço aumenta a cada nova chaga Pois Uma alma virgem é bonita Mas desprovida de conteúdo Portanto Nem penses em discutir o valor Ninguém pode dizer o quanto vale Senão, claro, seu proprietário A cada humilhação, cada tropeço A alma cresce e fica mais forte A alma não perde valor, sequer Quando lhe sobrevém a morte Tirando-lhe do seu hospedeiro. Vendo, apenas hoje e para sempre Alma cheia de remendos Puída pelas intempéries da vida. Motivo: nenhum.  E este e o maior motivo que pode existir. Cezar Lopes.

Inacreditável, Mas Existe!

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Aviso importante: Se você não pode sofrer fortes emoções, pare aqui. Repito: se você é cardíaco, safenado ou possui qualquer tipo de patologia que pode ser agravada por fortes emoções pare aqui. Não leia o que se segue. Gente! É cada esquisitice que se vê por aí né? Pois, dias atrás fui a um restaurante famoso na cidade por seus pratos exclusivos e seu molho secreto - dizem que apenas o dono prepara o molho e que cozinheiros e cozinheiras não têm acesso à fórmula - e procurei uma mesa discreta num canto próxima à porta - sabe como é, em caso de incêndio quem está mais perto da saída tem mais chances de sobrevivência, dizem. Ora, como dizia, tem muita maluquice neste mundo. Assim que me sentei e recebi o cardápio digital no meu iPhone reparei num casal segurando um pequeno livro encadernado com o nome do restaurante impresso em letras douradas. Fiquei curioso e, quando o garçom veio com meu pedido, atrevi-me a perguntar o que era aquilo e o que eles estavam fazendo. Um pouco