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Mostrando postagens de abril, 2012

Ideologia, eu preciso de uma pra viver?

Ouvindo o programa Esfera Pública da rádio Guaíba, ontem, fiquei intrigado com algumas afirmações dos entrevistados. Questionado pelo apresentador, Juremir Machado da Silva, sobre as coligações que se formaram para as eleições de Porto Alegre, onde partidos de ideologias completamente antagônicas estão juntos na busca pelo poder na capital gaúcha, um dos entrevistados, representando o PCdoB, afirmou que não havia nenhum empecilho ideológico já que eles não pretendiam implantar um governo socialista na capital mas, sim, governar Porto Alegre, juntamente com o PP, fortemente representado, no Rio Grande do Sul, pela senadora Ana Amélia Lemos.      O entrevistado afirmou ainda que, apenas 15% dos votos da senadora foram de cunho ideológico, os outros 85% foram votos pessoais, ou seja, votos conferidos à pessoa em detrimento, inclusive do partido.      Quanto ao voto ser muito mais pessoal do que ideológico, bem, até aqui, nenhuma novidade. No entanto, quedei-me a pensar sobre as ideo

Vida fatal

Talvez você não entenda Mesmo Este fatalismo Que acompanha o ser Mas, a verdade Meu irmão A verdade É que nascemos mesmo para morrer. Cezar Lopes.

Despacho pago

Conta a história que quando Ibsen Pinheiro era presidente do Sport Club Internacional e este passava por uma péssima fase, surgiu no Beira Rio um pai de sando inculcando a idéia de que a má fase era resultado de "trabaio", e que por um valor (alto para a época) resolveria o problema. Pois, diz que foram tantos os apelos de alguns conselheiros que o presidente do Internacional se viu na situção constrangedora de ceder às pressões dos crédulos que levavam muito a sério as palavras do pai de santo. Então, sem mais preâmbulos, o presidente chamou o pai de santo em seu gabinete e foi direto ao ponto: - Muito bem, eu vou lhe pagar pelo trabalho, mas já adianto que há duas pessoas que não acreditam nessa história. Assombrado com a franqueza do chefe máximo do clube o pai de santo perguntou: - Mas que são essses dois, "dotôr"? Ao que Ibsen Pinheiro respondeu de forma inequívoca: - O primeiro és tu, e o segundo sou eu. E o terceiro, se estivesse lá, claro, seria eu.