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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Direitos Humanos

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Àqueles que estão acostumados a ler meus contos e poesias, um aviso, este não é o caso. O texto a seguir trata-se da minha opinião sobre o assunto. E, como já disse antes, opiniões são formadas por fatos e a interpretação que fazemos deles, logo, a opinião pode mudar, bastando para isso que a interpretação dos fatos ou os próprios fatos mudem. Os direitos humanos estão em moda atualmente, sobretudo em nações fracas, submissas e omissas como a nossa. Mas afinal, onde está, a meu ver, o equívoco praticado por aqueles que evocam os direitos humanos para defender homicidas, molestadores, sequestradores e afins? Em minha opinião, o erro acontece pela falta de uma observação coerente das circunstâncias envolvendo a morte de um criminoso. Vejam, quando alguém apanha uma arma e aponta para alguém, assume a intenção de matar e, a menos que seja por força do dever ou em legítima defesa, ao assumir essa intenção assume também a possibilidade de morrer. Ou seja, não há que se

Pega ladrão!

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“A verdadeira medida dos delitos é o dano causado à sociedade. O fim, pois [da pena], é apenas impedir que o réu cause novos danos aos seus concidadãos e dissuadir os outros de fazer o mesmo.” Dos Delitos e das Penas, Cesare Beccaria. Girino era tido e havido como um reles ladrãozinho. Contudo, sua última investida, ainda que não lhe elevasse de nível em seus crimes, o fez, e muito, em sua pena. Tudo começou quando Girino saiu à socapa com um pandeiro da loja de usados do seu Nestor. Ocorre que o previdente Nestor já de há muito andava de olho no Girino e, quando percebeu que o instrumento lhe faltava não teve dúvidas, correu até a porta já gritando para o dono da quitanda, por quem Girino acabara de passar. - Pega o ladrão! - O que ele fez? Perguntou o quitandeiro. - Furtou um pandeiro! - O quê?  Matou o padeiro? Tornou um dos clientes do quitandeiro, disparando em perseguição ao meliante. Ao perceber que algo ocorria, dona Maria, comerciante

Verdade e/ou mentira

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São tantas as mentiras de verdade São tantas as verdades de mentira Que já não diviso O que é loucura Candura ou, simplesmente, Bicho disfarçado de gente. Cezar Lopes.

Traição

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Por que todo traidor só trai a si mesmo, e ainda que pareça, muitas vezes, que se orgulha disso, lá no fundo de seu ser ele sabe que seu ato encerra um profundo desrespeito por si mesmo, e não há nada mais corrosivo para a mente e para a alma de alguém do que não ser capaz de respeitar a si mesmo, pois quem não se respeita não se ama, quem não se ama se despreza e quem se despreza, despreza e envergonha toda a beleza da criação. - Você me traiu! - Por que você permitiu! Você sabia que eu o trairia! - Muito bem, defenda-se então. - Defender-me? De quê? Você sabia e não fez nada para me impedir! - Era direito seu escolher, não sou e nunca quis ser seu dono! - E você acredita nisso? Mesmo? - É a verdade. - A verdade? A verdade? A verdade é que você ficou assistindo, certamente, se divertindo, pois tinha a certeza desse desfecho! E ainda diz que não é meu dono? Afinal de contas, o que você esperava de mim? - Apenas que você se respeitasse, respeitando o am

Borboletas não param de voar

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Segue o tempo sem regresso sem desculpas sem mais versos Versos amorosos Versos perversos... Vou seguindo pois que se a ninguém foi dado o direito de parar de recuar, o que resta é seguir em frente como uma borboleta que não para de voar... Cezar Lopes.