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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Diz a máquina que estou vivo

Poderia estar lendo Neruda Mas Neruda gruda em meus sentimentos em meus nervos... Poderia estar pintando uma imagem limpa, linda Clara como um amanhecer ou misteriosa, como um arrebol... Mas toda essa languidez me dá sono porém, é cedo para dormir... Por isso, quedo-me aqui Desfiando pedaços de mim em linhas sempre mais tortas pois que, linha reta é linha morta. Que o digam, os cardiopatas. Falecido poeta Cezar Lopes.

Retrospectiva de um acamado

Sempre acreditei que besteira era uma bobagem. Ora bolas, todo mundo tem o direito de ser idiota de vez em quando. Porém, ultimamente o festival está a cada dia com mais participantes. Em casa, acamado, só me restou a leitura e o rádio. Todos saíram o que permitiu que minha atenção fosse redobrada. Agora, algumas coisas sem nexo colhidas nesse período. No sorteio da mega-sena o locutor apresenta dois representantes do povo e uma auditora do governo federal. Exibe a nova máquina de sortear bolas e finalmente procede ao sorteio. Depois, dirige-se aos representantes do povo e pergunta se eles confirmam o resultado. Os dois confirmam e eu fico pensando. Qual a competência daqueles dois cidadãos para avaliar a lisura de um sorteio realizado por uma máquina cujo funcionamento eles, sequer, compreendem? E se um deles resolvesse chutar o pau da barraca e dizer, não confirmo? Pronto estava armado o circo. E Poderia, afinal, com a mesma impropriedade com que ele avaliza o que não conhece, poderi