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Mostrando postagens de março, 2018

Clamantes E Injustiçados

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Havia uma senhora que vivia reclamando a ajuda de Deus. Queria um trabalho. Vivia reclamando que não tinha trabalho e por isso vivia à custa dos outros. Reclamava dos que a ajudavam por que não eram como ela queria e não faziam tudo conforme ela queria. E assim passaram-se os dias. Num dado momento, cansado de tanto ouvir tamanha reclamação, Deus enviou um anjo para ajudar à mulher a arrumar um trabalho. O anjo foi e bateu à sua porta uma Vez. Ela, deitada, ouviu as batidas e reclamou que não era hora. Pela segunda vez o anjo bateu. Disse que tinha uma mensagem importante. Novamente a mulher reclamou que mensageiros deveriam vir nos dias próprios e não perturbar enquanto ela dormia. Uma última vez o anjo bateu. Desta vez ela levantou-se, abriu a porta e destratou o anjo com toda a sorte de agressões verbais, chegando ao ponto de ele desistir de falar e ir embora em silêncio. Triunfante, a mulher voltou para a cama e, sentindo-se injustiçada, voltou

O amor e a confiança

Coisa estranha Estranha mesmo É a relação existente Entre o porco e o torresmo Mais estranho ainda fica Se pensarmos no amor Em relação à confiança O amor é eterno, firme, fiel A confiança, por sua vez É frágil como um castelo Desenhado no papel O labor da construção Desaparece num instante Quando as águas da traição Irrompem sem piedade O amor fica, por certo Pois não pode ser destruído Mas sem a proteção da confiança Já não cresce, não frutifica Enfim, coisas da vida. Cezar Lopes

Caçador de Nuvens

Queria a nuvem perfeita Onde pudesse habitar Caçou nuvens toda a vida Não conseguia descansar Um dia faltaram-lhe forças Para lançar sua rede A nuvem perfeita choveu Mas não saciou sua sede Sedento e sem forças Partiu E foi penosa sua partida O caçador de nuvens Nunca entendeu Que tinha em si aperfeição Deu aos vermes o que procurava A nuvem perfeita Seu coração. Kzar.