Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2010

ABBA - Chiquitita (Spanish version)

Imagem

Eclipse

            Bons tempos em que os eclipses eram vistos como sinais dos deuses! Temos um eclipse hoje. Nada grandioso, pois que isso já virou lugar comum. Todos os que têm acesso à escola estudam e conhecem muito bem o fenômeno. Fenômeno por fenômeno, fico com um fato que me foi trazido da Alemanha aos ouvidos pela Rádio Guaíba. O fato é que, segundo a notícia, lá quase 50% do salário é recolhido em forma de impostos. Ora, esses alemães são mesmo muito burros né? Por que não fazem como os habitantes de Pindorama? É, por aqui não se paga tanto imposto. Sempre se dá um jeitinho de reduzir a receita ou de aumentar as despesas. Conheci uma senhora, há alguns anos, que tinha cinco filhos adotivos, só no papel, claro. Mas também, não precisava mais. Bastava isso para deduzir toda sorte de despesas do seu imposto de renda. Naturalmente, do outro lado do balcão também há uma sutil diferença. É que aqui, do lado de baixo do equador, o dinheiro arrecadado some! É, isso mesmo! Desaparece na medida

Obrigado

A vida é tão simples gostaria de saber vivê-la mas acontece que não sei Simplesmente embaraço-me vejo-me em pedaços e os pedaços que vejo não são meus mas de outros... Que fazem de mim partes de um todo pulsante e perene... Espero alcançar o céu mas, se não for possível basta-me a alegria de tê-los conhecidos ainda que sequer imagine quem são... Obrigado. Falecido poeta - Cezar Lopes.

Se nadar é perigoso, viver no rio dos sinos então...

Mais uma vez há uma avalanche de peixes mortos no rio dos sinos. E, obviamente, a culpa não é de ninguém. Aliás, é dos esgotos. Bom, como diz a Tieta (no filme) “pra algum lugar a merda tem que ir”. O que cheira mal (sem trocadilho), no entanto, é que os esgotos nunca mataram peixes à la farta. Um peixinho aqui, outro acolá, nada de escandaloso, como aconteceu em 2006 e se repete agora. Mas também, vai ver que o povo nunca cagou tanto, já que com o progresso do país, o povo come mais (juram-me isso o tempo todo). Agora, os curtumes da região que costumam esvaziar seus reservatórios de toxinas no referido rio não têm nada com isso. Eles estão todos dentro dos valores numéricos que a lei estabelece, pouquinho (bem pouquinho mesmo) mais, pouquinho (pouquíssimo) menos. Pena que ainda não ensinamos aritmética para os nossos peixes, assim eles saberiam que não podem morrer só por que os números estão, assim, um tiquinho mais elevados do que o recomendado. Só pra lembrar, o recomendado gera

Trecho extraído do livro "História regional da infâmia"

Uma moleca para Lindoca Juremir Machado da Silva "Tudo se interliga: em lugar do bater de asas de uma borboleta, um surto de carrapatos para nunca ser esquecido. Assim começam os mitos e terminam os sonhos. Ao longo da primeira metade do século XIX, na qual se formaram e atuaram os farroupilhas, Portugal proibiu o tráfico de escravos (1836), o Império Britânico aboliu a escravatura (1834) e a Argentina, de forma gradual (1813), de quem tanto os farrapos sofreram influência, foram mais longe no combate ao odioso e prático sistema de ganhar dinheiro com o suor gratuito dos outros. O Brasil mantevê-se firme. Os republicanos rio-grandenses nunca libertaram os negros. Estavam em guerra. Precisavam de quem trabalhasse por eles. O projeto de Constituição da República (artigo sexto) considerava cidadãos apenas os “homens livres” nascidos no Rio Grande. O decreto de 20 de fevereiro de 1839 estabelecia o uso do tope da nação nos chapéus dos cidadãos, excetuados os escravos. Finda a revoluç