Da rotina do poeta



A rotina é rotineira
A retina não é
Da rotina eu me livro
Com a retina eu me entendo
Basta abrir um bom livro
Para transubstanciar o que vejo
O que falta então
Que tanto me inquieta?
Quem sabe o lampejo
Que acende o desejo
Na alma sequiosa do novo
Que inunda o ser
Do poeta
Tanto quanto
Do profeta...

Cezar Lopes.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONFITENTE

Saída do inferno

Reflexões Pensamentos e Algumas Bobagens