Sou flor bruta, flor do mato, flor agreste, cresci na simplicidade do inço, sem finesse, sem matiz, sem beleza na corola, o espelho diz! Para sentir meu aroma, muito amor, muito amor é preciso, (é um odor escondido no ser). Sou mulher de carne, calor, pulso e coração. Me entrego com amor, muito mel, muito afã no viver da mineral criatura. Sou ardente, apaixonada no minuto duradouro da eternidade quando estou nos braços teus. Sou sincera, autêntica, verdadeira, sentindo tua aura, mas desligo-me no seguinte momento da vertente da paixão. A razão me censura: Dar ouvidos aos gritos da alma? Não escute essa alma que sangra descarnando vivências de jamais ter sido amada. Coloco sentimentos na vanguarda defensiva, estilhaçando na sapa do peito minas enterradas: as falácias do amor! Confesso: sou insegura, receosa das tuas emoções, Não permito... e dói! Não permito enraizar no coração um espaço compassivo, comprazente à voz de Eros. Toda vez que atendi recebi a unilateralidade da sentença: Só
Contam nos círculos restritos da fraternidade da luz que um jovem aprendiz chegou-se a um mestre ancião e lhe declarou agoniado: - Mestre ancião, eu estou desesperado! E stou vivendo no inferno. - Bom! Declarou o mestre com verdadeira alegria ao ouvir as palavras do aprendiz. E concluiu: - Para encontrar uma saída do inferno o primeiro passo é reconhecer que se está nele. Agora se alegre por ter recebido este esclarecimento e vá construir seu caminho de volta. Cezar Lopes.'.
Cor do carro Recentemente uma discussão que não pude deixar de ouvir me trouxe de volta à mente uma pergunta que fizeram a um filósofo paulista (não me recordo o nome) certa vez. Pois, perguntaram ao pensador qual a cor de carro que ele preferia. Ao que ele respondeu: qualquer uma, eu vou estar dentro dele mesmo. Isto e a discussão que ouvi me fizeram refletir que, realmente, que diferença faz a cor do carro se a maior parte do tempo você está dentro dele? Ainda, não imagino ninguém na iminência de uma colisão frontal refletindo sobre algo do tipo: oh, não, mas o meu carro é vermelho! Assim como também não consigo visualizar ninguém instantes antes de um acidente refletindo com seus botões: Mas não pode ser! Meu veículo é importado! Do Burro Tem um ditado que, corrigido, afirma: corro de burro quando foge. Ora, isso faz tanto sentido quanto sua versão equivocada: cor de burro quando foge. Isso por que, se o burro está fugindo não tem motivo para correr. Eu só corre
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