Mensagem para o futuro
Meus verdadeiros irmãos
são os loucos, os poetas
os persistentes e os desvalidos
os demais já estão vencidos
pela mesmice da vida
Onde a verdade parida,
morre de fome e de sede,
onde a ganância humana,
que campeia entre os normais
julga e condena aos iguais
a uma vida sem vida
Para mim, é outra a lida
trabalho com o pensamento
sou livre tal qual o vento
com direitos de Senhor
e ainda que me espante
o horror
dessas vidas sem sentido
sou forçado a dar ouvidos
a quem tem o que dizer
Assim, num parecer
de pensamento e de esforço
deixo, aos que virão
este esboço
que define o fraterno
Ser humano não usa terno
quando nasce
só quando morre...
Então
dispamo-nos das vaidades
das aparências profanas
e a elas demos o fim
que cabe a toda a matéria
Deixemos aos corvos as carnes
e aos espíritos o ser
já que depois de morrer
o poder e o ter não importam
Basta ver que os que confortam
a tantos seres na terra
já batalharam nas guerras
até entenderem seu erro
A vida ensina o enredo
que o tempo mostra aos mortais
bondade nunca é demais
e o egoísmo é um erro.
são os loucos, os poetas
os persistentes e os desvalidos
os demais já estão vencidos
pela mesmice da vida
Onde a verdade parida,
morre de fome e de sede,
onde a ganância humana,
que campeia entre os normais
julga e condena aos iguais
a uma vida sem vida
Para mim, é outra a lida
trabalho com o pensamento
sou livre tal qual o vento
com direitos de Senhor
e ainda que me espante
o horror
dessas vidas sem sentido
sou forçado a dar ouvidos
a quem tem o que dizer
Assim, num parecer
de pensamento e de esforço
deixo, aos que virão
este esboço
que define o fraterno
Ser humano não usa terno
quando nasce
só quando morre...
Então
dispamo-nos das vaidades
das aparências profanas
e a elas demos o fim
que cabe a toda a matéria
Deixemos aos corvos as carnes
e aos espíritos o ser
já que depois de morrer
o poder e o ter não importam
Basta ver que os que confortam
a tantos seres na terra
já batalharam nas guerras
até entenderem seu erro
A vida ensina o enredo
que o tempo mostra aos mortais
bondade nunca é demais
e o egoísmo é um erro.
Falecido poeta - Cezar Lopes.
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