Um dia o Viajante irá tão longe que perder-se-á de si

-
Parto,
Reparto-me...
Viajante sem destino certo
Volto
Revolto-me...
Sem forças para arrancar o teto
desta moradia que me sufoca
e angustia...

Há de chegar o dia
Em que cessará toda a insanidade...
Neste dia... estarei morto..
de verdade.

Falecido poeta Cezar Lopes.

Comentários

  1. roberyk30 de abril de 2010 às 23:52

    Falecido poeta Cezar lopes, muito embora nosso contato seja meramente esporádico e virtual, não que isso seja reprovável, diria apenas normal, cada vez que surge algo novo aqui, e fico sempre na expectativa para que os intervalos sejam reduzidos cada vez mais, fico vislumbrado pela maneira como brinca com as palavras, como consegue transmitir sempre, uma ou mais mensagens reflexivas. Saiba meu querido que, por mais que eu corra para a sanguinolência em meus textos, essa veia poética, que muito me agrada, é mais antiga em mim do que a violência utilizada.
    Portanto, é para mim, sempre um prazer fora do comum visitar teu espaço, que nos reserva sempre frutos muito bem nutridos como este.

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