A bomba no espelho
Uma amiga poeta, Pricilla Camargo, fez uma poesia perguntando o porquê de a bomba ter explodido. A resposta que ela mesma fornece em poesia, em prosa pode ser dita assim: - A bomba explodiu por que tinha pavio curto. Não, claro, não a bomba. O construtor da bomba. Tivesse o ser humano mais tolerância para com aquilo que é diferente, as bombas jamais explodiriam. Fosse, o ser humano, tão inteligente quanto pensam as mães, e tão altruístas quanto se ufanam de sê-lo os maiores líderes mundiais a bomba jamais explodiria. Contudo, contraditoriamente, almejamos os píncaros e, no entanto, nivelamo-nos pelas masmorras. O resultado, naturalmente, é uma visão obtusa, eivada de preconceitos que ditam nossa conduta no dia-a-dia, enquanto humanidade. Naturalmente, se você perguntar a um indivíduo o que ele deseja para o mundo, ele responderá apenas com boas palavras e bons pensamentos. Todavia, se perguntarmos ao mundo o que ele deseja para um único cidadão, não haverá resposta. Por que o no